Líder da
oposição em Lauro de Freitas, a vereadora Débora Régis (PDT) afirmou nesta
terça-feira (20), após ser cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que
foi alvo de perseguição política patrocinada pela prefeita Moema Gramacho (PT).
"Moema
morre de medo de perder para mim nas urnas, e tenta me tirar do jogo eleitoral
com uma denúncia fictícia e falaciosa, formulada com provas forjadas e
testemunhas compradas até por vereador da base dela. Mas a prefeita não vai
conseguir", disse Débora.
"Eu
venci esse processo em primeira instância, o Ministério Público Eleitoral disse
ao TRE que a acusação não tem fundamento e vou ganhar, se for necessário, no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Moema terá que me enfrentar nas urnas em
2024", alegou a vereadora.
O processo
foi movido pelo PSB depois do pleito municipal de 2020, quando Débora foi
reeleita como vereadora. A acusação é de que a pedetista teria omitido gastos e
extrapolado os valores permitidos pela legislação vigente durante a campanha.
Débora
venceu o processo em primeira instância e, no TRE, teve o parecer favorável do
Ministério Público, mas os magistrados votaram pela cassação. Ela agora vai
recorrer com embargos na própria Corte, e pode se defender ainda no TSE sem
precisar deixar a cadeira de vereadora.
"O que
Moema quer é me deixar inelegível, para que eu não possa disputar a eleição
para prefeita em 2024. Ela quer me tirar de qualquer jeito da disputa. Sabe que
tenho feito um trabalho implacável denunciando as irregularidades que ela
comete na prefeitura. Mas isso não me abate e continuarei firme e forte na
luta", finalizou Débora Régis.