De acordo com
o presidente do Sindicato do
Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal
(Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, as distribuidoras não repassaram
totalmente a redução nos preços da gasolina para os postos. A última alteração
do valor do combustível, feita pela Petrobras no dia 16 de junho, previa uma
redução de R$ 0,16 no litro.
A redução teria o
impacto provável de R$ 0,095 na gasolina revendida nos postos.
Entretanto, segundo o Sindicombustíveis-DF, até esta sexta-feira (23/6) as
distribuidoras só repassaram 0,06 centavos dessa provável queda, apesar da
renovação dos estoques destas companhias.
“Outro fato importante é
que na redução anterior, da Petrobras – em 17 de maio –, a redução, até hoje,
também não foi totalmente repassada aos revendedores pelas companhias. Por fim,
levando em consideração que os preços são livres e dentro da variação de
valores encontradas pela Agência Nacional
de Petróleo (ANP), é normal a competição entre os postos e mais
ainda oscilações de valores na revenda”, afirma Paulo Tavares.
O presidente do sindicato
ressalta que as distribuidoras começaram, na noite da última quinta-feira
(22/6), a fazer adequação da gasolina. Isso significa que as companhias
repassam uma quantidade limitada do combustível, o que influencia no preço
final do produto e promoções.
Tavares acredita que,
visando a volta dos impostos de PIS e Confins, as distribuidoras estão fazendo
isso para evitar uma possível falta de gasolina. Além disso, as empresas podem
incentivar o processo de adeuação para aumentar sua margem de lucros.
Fonte: metropoles