Investigações conduzidas pela Polícia Federal e
pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) apontam que integrantes do Primeiro
Comando da Capital (PCC) já haviam dado início à execução do plano para
sequestrar e matar o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil/PR) e o
promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de
Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).
Os criminosos alugaram imóveis na rua do senador e
chegaram a seguir a família do o ex-juiz durante meses. Devido ao risco de
atentado, Sergio Moro e seus familiares já estavam com escolta da Polícia Militar
do Paraná.
A operação da Polícia Federal, na manhã desta
quarta-feira (22/3), recebeu o nome de Sequaz. O Metrópoles revelou, no começo
da madrugada, que os principais alvos do PCC eram Moro e o promotor Lincoln
Gakiya. Pelo menos nove pessoas foram presas.
Os mandados de prisão e busca e apreensão foram
cumpridos em cinco unidades da Federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal,
Mato Grosso do Sul e São Paulo. De acordo com as diligências da PF, os ataques
poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados estão nos
estados de São Paulo e Paraná. Até as 9h40, nove pessoas tinham sido detidas.
O senador Sergio Moro disse, por meio das redes
sociais, que o plano do PCC era matar toda a sua família. Além da PM, ele
recebeu reforço na segurança da Polícia Legislativa.